Implantar uma base do SOS Unimed (Atendimento Pré-Hospitalar Móvel) nunca é só sobre tijolos, paredes e ambulâncias. É, antes de tudo, sobre compromisso.
Compromisso com prazos contratuais, com a visibilidade da marca UNIMED, e, principalmente, com as pessoas que vão trabalhar ali e com os pacientes que vão depender daquela estrutura. Cada detalhe é pensado para que nossas equipes tenham agilidade, conforto e segurança.
Lembro bem da primeira vez em que acompanhei todo o processo, desde a escolha do imóvel até a inauguração. Foi em Caxias do Sul, ao lado do nosso saudoso Dr. Marcelo Mattar. Ele participou da escolha, mas o programa, a proposta, o início e a entrega, deixou sob os meus cuidados.

Prazos desafiadores, surpresas no meio do caminho — aquelas que todo imóvel guarda bem escondido — e a corrida contra o relógio para manter tudo dentro do cronograma. No fim, vencemos cada desafio, e a sensação de entregar aquela base pronta foi indescritível.
Quando iniciamos a busca por um imóvel, a primeira característica que analisamos é a localização. Ela precisa permitir um acesso rápido aos principais hospitais e dar visibilidade à nova base.
Depois vem a adaptação e aqui mora a verdadeira transformação. É preciso atender às normas do município, especialmente da Vigilância Sanitária, e adequar o espaço ao fluxo de pessoas, ao conforto das equipes e à capacidade operacional.
Além disso, nos guiamos por um manual rigoroso que garante que todas as nossas bases transmitam a mesma identidade, tanto para quem está dentro — nossos colaboradores — quanto para quem vê de fora. É a forma de manter viva a essência da Medilar, esteja a base onde estiver. Seguimos um programa básico de adequações, mas cada cliente é único, e sempre adaptamos o projeto às suas particularidades.
Os maiores desafios? As famosas “surpresas”. Um cano rompido, uma saída de esgoto irregular, uma patologia estrutural que só aparece quando as obras já começaram. Tudo isso exige agilidade, soluções rápidas e, muitas vezes, criatividade para não comprometer o prazo final.
Mas não basta ter um espaço funcional. A base precisa nascer com o DNA da Medilar. Isso significa oferecer o melhor ambiente possível para quem está na linha de frente. Um colaborador satisfeito e confortável no seu posto de trabalho leva essa satisfação para cada atendimento que realiza. Salvar vidas está na nossa essência — e, para que isso aconteça de forma eficiente, precisamos cuidar de quem cuida.

Minha trajetória me ensinou que, no fim, a implantação de uma base é muito mais que engenharia e logística. É sobre empatia, sobre transformar momentos graves em experiências um pouco menos pesadas.
Depois de mais de 30 anos na gestão em saúde, passando por faturamento, contratos, call center e áreas comerciais, sei que ouvir — de verdade — é o que muda o jogo. E é isso que tento aplicar em cada projeto: ouvir, adaptar e entregar algo que não seja apenas funcional, mas que inspire confiança.
Manter a padronização e a qualidade em todas as nossas operações espalhadas pelo Brasil é um desafio diário. Mas é também o que me move. Porque cada base nova que entregamos é, para mim, como abrir as portas de uma nova história que vai salvar muitas vidas.
Até breve,